Aperto de Mão

Muitas pessoas se perguntam  porquê os escoteiros se cumprimentam com a mão esquerda (sendo que o mais comum de ver é pessoas se cumprimentando com a mão direita) e existe ainda outro diferencial: alem de ser com a mão esquerda, os nossos dendos mínimos se entrelaçam.
Toda vez que encontramos um escoteiro, é assim que nos cumprimentamos, 

e essa é uma forma de nos identificarmos, 
existe uma lenda com a explicação desse gesto

       O Aperto de Mão Escoteiro é feito usando à mão esquerda e com os dedos mínimos entrelaçados. Sua origem vem de tribos indígenas da África. Em 1895 quando B.P. derrotou a Tribo Ashantis, na África, se encontraram para uma celebração de paz, estendeu a mão direita ao Chefe da Tribo, como de costume na Europa. Mas para a surpresa de Baden-Powell, Prepeh, o líder da tribo, lhe estendeu a mão esquerda e disse: Senhor, em minha terra os guerreiros mais bravos cumprimentam-se com a mão esquerda, largando para isto o escudo.

            Baden-Powell ficou fascinado, e por isso pediu para que o chefe lhe explica-se de onde esse tipo de aperto de mão tinha surgido. Então o Chefe Prepeh explica:

Há poucos anos atrás, quando estávamos em guerra com as tribos da região, não conseguíamos distinguir aliados de inimigos, então para facilitar criamos o seguinte código: quando encontrarmos um de nossos aliados para cumprimentá-lo tiramos nosso escudo, mostrando que não o tememos, e cumprimentamos. (Prepeh 1895).

            Então a partir desse acontecimento B.P. passou a usar esse cumprimento no Escotismo, mostrando que todos os escoteiros são aliados. Hoje esse cumprimento é tradicional e usado em todos os países que sediam o Escotismo.

Já o entrelaçar dos dedos mindinhos alguns dizem que é invenção brasileira, porque somos uns dos poucos países que o utiliza. Na época da 2ª Guerra Mundial, Hitler acabou com o Escotismo na Alemanha e criou a Juventude Hiterlista para servir apenas aos seus propósitos. Apesar da proibição, os escoteiros passaram para a clandestinidade e criaram o entrelaçar de dedos para se identificar naquela época de repressão.